Crise da pobreza no Brasil: Um retrato alarmante do crescimento da miséria
A pobreza e a extrema pobreza aumentam no país, confira os números.
Primeiro precisamos verificar a conceituação do que é ser pobre ou extremamente pobre nesse país.
SEGUNDO O BANCO MUNDIAL
P- Quem é considerado pobre?
R- Quem vive com uma renda de até $ 5,50 dólares por dia, ou R$ 406,00por mês.
P- Quem é considerado extremamente pobre?
R- Aqueles que têm renda abaixo de $ 1,90 dólares por dia, ou R$ 140,00 por mês.
P- Quantos brasileiros são considerados pobres?
R- Em 2016 eram 52,8 milhões, 25,7% da população.
Em 2017 eram 54,8 milhões, 26,5% da população, houve, no ano passado, um
aumento de dois milhões de pobres.
P- Quantos brasileiros são considerados extremamente pobres?
R- Em 2016 eram 13,5 milhões, 6,6% da população.
Em 2017 eram 15,2 milhões, 7,4% da população, houve, no ano passado, um
aumento de 1,7 milhão dos extremamente pobres.
Ainda mais.
Desses itens básicos da população: educação, moradia, proteção social, saneamento básico e internet considerados cruciais ao exercício da cidadania, em 2017, seis em cada dez brasileiros viviam sem acesso a pelo menos um desses itens.
Os itens não acessados foram assim distribuídos: 37,6% da população não acessam o saneamento básico, seguidos de educação 28,2%, 25,2% sem acesso à internet, sem rede de proteção social 15% e condições impropriadas de moradia 13%.
Um total de 12,2 milhões de brasileiros (5,9% da população) vivia, por exemplo, em residências com mais de três moradores por dormitório.
Lembrar que quanto menor a renda, menos acesso esse grande contingente da população (pobres e extremamente pobres) tem aos serviços básicos= educação, cultura, saúde, dentre outros.
Lembrar também que as crianças que crescem sem condições adequadas de saneamento e moradia têm grande probabilidade de ter seu desenvolvimento cognitivo prejudicado.
Lembrar que o pior dos males é a criança brasileira, de 4 meses a 3 anos de idade, não ter acesso à creche.
Em relação ao não acesso à creche – o que é gravíssimo, vale dizer que a responsabilidade total é dos prefeitos municipais, que em geral, veem a educação como despesa (visão cartesiana), ao invés de entender que a educação é investimento (visão holística) qualidade rara de se ver por aqui.
Difícil acreditar numa cidade, num estado, num país que trata dessa forma a sua criança. Enfim, as prioridades são sempre outras e, ainda assim, nem sempre cumpridas.
Fonte: Jornal – A FOLHA DE SÃO PAULO/IBGE
COLABORAÇÃO PSB JUNDIAÍ